terça-feira, 1 de abril de 2008

Meus heróis não morreram de overdose


Meus heróis não morreram de overdose. Se tiveram defeitos, esconderam muito bem. Aliás, quem gosta de avacalhar a vida das pessoas que estão em algum pedestal é gente invejosa. Vamos por partes.

Quem quer desmascarar Jesus, dizendo que ele era um homem comum, casou com uma prostituta e teve filhos? Interessa. Claro que não. Heróis se fazem por algo que plantaram de bom. Se existe lendas por trás pra enfatizar suas obras, deixe as lendas. Se tudo fosse levado à ferro e fogo, oh, vida chata. Qual a graça de não imaginarmos que pessoas podem ser mais do que simples mortais? Nossa vida perderia sentido

Precisamos de exemplos bons, sempre. Não queremos defeitos, queremos qualidades. Algo que nós torne especiais como seres humanos. Pensa aí, os animais tem heróis? Heróis não, mas sabem que tem que respeitar o mais forte do bando. E nos dias de hoje, quem é o mais forte no nosso bando? Com certeza não é o que tem mais força, mas o que tem o que nós procuramos de diferente em nós mesmos: qualidades. Todos tem qualidades, mas procuramos aquilo que nos falta.

Voltando a inveja, antes que eu me perca, eu não quero saber se Eistein traía a esposa, se Grace Kelly tinha depressão, se a Princesa Diana tinha bulimia se Jesus Cristo teve um caso com Maria Madalena, eu não quero ver os defeitos. Isso eu tô cheia também, defeitos.
Quero a parte da coisa que nós torna melhor. A bondade, a esperança que nos dão, a beleza de ver a vida com outros olhos, a inteligência sendo usada em prol das coisas certas.

Quero saber que o ser humano, apesar de tudo, tem algo de bom dentro dele.

G.P.

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